domingo, 7 de junho de 2015

Tradição Junina


Origem da Festa Junina 

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  

Festas Juninas no Nordeste 

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 

Comidas típicas 

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, curau, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. 
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 

Tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Disponível em: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm

IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR PESQUISADOR

            Discutir como acontece a aprendizagem nas escolas é fundamental iniciar uma investigação de como os professores segue com suas aulas.
            É comum encontrarmos professores com metodologias arcaicas, com aulas instrucionistas e não construtivistas e/ou produtivas.
            A atuação do professor deve-se apoiar em pesquisas, em produções ricas, com fundamento para o seu trabalho, para a turma na qual atua, atendendo as reais necessidades de seus alunos.
            O professor pesquisador provoca saberes e aprende com seu público.
            Durante muito tempo ouve-se a desvalorização do professor. É evidente a necessidade de bons salários, de boas condições de trabalho e, acima de tudo, permitir ao professor a sua liberdade em buscar, não se prendendo a um sistema, como o caso das apostilas.
            Atualmente, falamos em desenvolver alunos autônomos, mas esta autonomia deve, em primeiro lugar, estar inserida na atuação do professor. Ele precisa de espaço, liberdade para criar, inventar e (re)inventar.
            O investimento no Ensino Superior no Brasil tem um perfil quantitativo, comercial. Há uma gama de oferta tanto na graduação como na pós-graduação.
            Desta forma, a qualidade propriamente dita deste profissional acaba se perdendo, pois prevalece a quantidade de cursos e pouco se aproveita no âmbito escolar, com seus alunos.
            Outra realidade que vivemos é a questão das tecnologias. Onde professores ainda têm resistência quanto a esta real necessidade. Os alunos também acabam por estarem fora desta realidade, apesar do domínio que o aluno tem com as tecnologias fora da sala de aula.
            Os sistemas educacionais requerem uma fomentação adequada para o ensino de qualidade.
            Em suma, o professor pesquisador deve participar de congressos, conferências, discussões e valorizar as tecnologias como ferramentas essenciais para seu trabalho.
            Vale ressaltar que o Brasil (ainda) não é um país que valoriza quem estuda, como nos países de primeiro mundo. São evidenciados aqueles que apresentam beleza, irreverência, dribles, etc.
            O importante para aqueles, assim como nós, que querem ensinar, é estudar bem, se preparar bem, para que nossas crianças também estudem bem e se preparem bem.